segunda-feira, 15 de abril de 2013

Pelo bem comum - Folha do Sul / 28.Jan.2013

Pelo bem comum
 
         Sexta feira, dia 26 passado, 7 da noite. A convocação de um encontro sobre o carvão pelo Vereador Caio Ferreira de Bagé trouxe lideranças locais e estaduais e surpreendentemente (para uma sexta feira a noite) o plenário estava cheio com pessoas vindas dos mais diversos locais da região. Todos os 4 prefeitos ali estavam (Candiota, Hulha Negra, Aceguá e Bagé), vereadores, representantes sindicais, dirigentes empresariais, professores universitários, etc. O assunto carvão certamente é tema de grande importância para a região e a comunidade tem consciência disso. É como se estivéssemos no alto mar, em um barco a deriva e que todos devem colaborar para que o mesmo possa continuar indo em frente até terra firme.

Este senso de comunidade é importante. Graças  a ele que deixamos de lado sentimento egoístas e paramos para pensar na comunidade. Todos nós sabemos o que significará uma simples diminuição das atividades da indústria do carvão. A união de todos, deixando de lado rivalidades politicas, partidárias ou até mesmo pessoais, estava presente fortemente no encontro de sexta feira.

Uma estratégia política e técnica é fundamental para que a luta pela indústria seja vitoriosa. Os gestores em Brasília irão se sensibilizar muito mais pelas nossas demandas se soluções técnicas forem apresentadas, e se estas soluções forem exequíveis. O grande ponto é que elas existem! Foi muito bem salientado pela Professora Ana Rosa da UNIPAMPA que o futuro daqui para frente será o chamado ciclo combinado precedido pela gaseificação do carvão. A queima direta é considerada como tecnologia que apenas serve para as unidades atualmente existentes.

Mas tanto melhor! “Não importa se o gato seja preto, branco ou pardo, contanto que pegue ratos”, diz um antigo ditado chinês. Se existe um caminho tecnológico viável, temos certamente metade do caminho aberto. E este caminho vem junto com a implantação (devido a gaseificação) da possibilidade de implantação do Polo Carboquímico. Uma grande esperança para a região.

A outra metade é o aspecto político-institucional-empresarial. Faz-se necessário atrair investidores para o empreendimento. E estes só irão aparecer se houver sinal verde do governo federal, visto o porte dos investimentos. As articulações políticas são e serão de suma importância nesta luta. É necessário ter aliados de peso tanto na área politica como na empresarial. Certamente os prefeitos citados, em especial o prefeito de Candiota, Luís Carlos Folador, junto com lideranças como o Deputado Federal Afonso Hamm, são as pessoas certas, no lugar certo, para unir os tijolos da casa da nova indústria que todos nós queremos que seja instalada aqui.

O senso de comunidade, devido ao sentimento de termos uma luta comum, é que faz com que despertemos, como em outras páginas da nossa história, para botarmos de lado egoísmos e nos sintamos como membros comuns, cidadãos da mesma comunidade: O Pampa Gaúcho. Certamente com este sentimento e a vontade de lutar pelo que queremos é que nos faz crescer em todos os sentidos da palavra.

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