Liderança
Ditadores ou administradores com esta
tendência são sempre contra parlamentos, conselhos, senados, imprensa, enfim,
todo e qualquer tipo de exposição daquilo que estão “produzindo” na sua
administração. Na Roma antiga, era temor difundido até o fim da República que
alguém se sobressaísse na politica e se torna-se rei ou pior “dictator”. Uma das
razões do assassinato de Júlio Cezar era exatamente este temor. Cezar era um
líder inspirador, membro da nobreza mas ligado ao partido popular e por fim a
elite nobre o matou a punhaladas no Senado. Augusto resolveu este dilema se
tornando “apenas Imperator”...
Nos tempos modernos, grandes lideres
como Churchil e Roosevelt são fonte para gerações. Formados na tradição
democrática, sempre souberam aceitar críticas e inspirar seus liderados. Não
fosse pela controvérsia de ter sido ditador (Estado Novo), certamente Getúlio
Vargas seria uma figura muito mais cultuada no Panteão histórico brasileiro.
Por isso ele é muito mais lembrado como o presidente eleito que tantos legados
nos deixou ao ser o líder político eleito com perspectivas e heranças históricas
ao invés das lembranças de excessos e repressão como são as descrições do
“Estado Novo”.
Mais do que nunca lideres são
necessários, inspiradores, corretos nos seus atos, sem medo de críticas e
atentos aos desejos daqueles que eles inspiram. Nada mais triste que ver alguém
que se diz líder vociferar contra críticas e não querer que elas sejam ditas. A
liderança verdadeira sabe, que seu trabalho, sendo sincero, verdadeiro e
honesto, será sempre reconhecido. Lamentavelmente, existem pessoas que ao
atingir cargos de responsabilidade, preferem agir como “pequenos ditadores” e
reprimir a expressão da verdade dos seus pares.
O Espírito de Liderança é mais do que
nunca necessário na nossa região, seja na política, nos negócios, nas escolas e
particularmente nas universidades. É fundamental que nossos jovens saibam o
valor de agindo corretamente, serem eles também inspiradores de novos lideres,
que esperam para ser formados entre este Povo do Pampa, que mais do que nunca
quer ver a região se transformar para melhor sem que isto signifique perder seu
ar tradicional.
Para aqueles que duvidam das minhas
palavras, sugiro uma leitura da história do Rio Grande do Sul e assim possa ver
que temos uma tradição de liderança das mais fortes. Resta apenas inspirar a
formação nos dias de hoje destas lideranças e evitar o caminho fácil de simplesmente
olharmos para o outro lado e deixarmos elas serem sufocadas por aqueles que
querem tudo para si e nada para a comunidade.
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